Resultado da pesquisa (12)

Termo utilizado na pesquisa Branco E.

#1 - Collateral branches of the aortic arch and its main rami in crab-eating fox (Cerdocyon thous), 36(7):647-651

Abstract in English:

ABSTRACT.- Lima A.R., Souza D.C., Carmo D.C., Santos J.T. & Branco E. 2016. [Collateral branches of the aortic arch and its main rami in crab-eating fox (Cerdocyon thous).] Ramos colaterais do arco aórtico e suas principais ramificações no cachorro-do-mato (Cerdocyon thous). Pesquisa Veterinária Brasileira 36(7):647-651. Laboratório de Pesquisa Morfológica Animal, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Avenida Presidente Tancredo Neves 2501, Montese, Belém, PA 66077-530, Brazil. E-mail: vetlima@uol.com.br Crab-eating fox (Cerdocyon thous) belongs to the Canidae family distributed in South America. Due to literary scarcity regarding the morphology of this species, we objectifiked to collaborate with description of the anatomy of the aortic arch and its collateral branches. We studied four foxes, 2 males and 2 females, from Mina Bauxita, Paragominas, Pará, Brazil/Terra Ltda, under authorization of SEMA-PA nº 455/2009, that died of natural causes. The arterial system was filled with red latex and fixation with 10% formaldehyde solution. The aortic arch of Cerdocyon thous showed that in its origin are two vessels, brachiocephalic trunk and left subclavian artery. From brachiocephalic trunk originates the bicarotid trunk, bifurcated into left and right carotid common arteries, and right subclavian artery. The subclavian arteries originates the costocervical trunk, vertebral artery, internal thoracic artery, superficial cervical artery, to reach the axillary space, and passes to be called axillary artery on both sides. We conclude that the aortic arch of Cerdocyon thous is similar to the one in other domestic animals regarding the number of ramificastions at its origin.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Lima A.R., Souza D.C., Carmo D.C., Santos J.T. & Branco E. 2016. [Collateral branches of the aortic arch and its main rami in crab-eating fox (Cerdocyon thous).] Ramos colaterais do arco aórtico e suas principais ramificações no cachorro-do-mato (Cerdocyon thous). Pesquisa Veterinária Brasileira 36(7):647-651. Laboratório de Pesquisa Morfológica Animal, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Avenida Presidente Tancredo Neves 2501, Montese, Belém, PA 66077-530, Brazil. E-mail: vetlima@uol.com.br O cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) pertence à família Canidae, encontra-se amplamente distribuído pela América do Sul. Devido à escassez literária a respeito da morfologia desta espécie objetivamos colaborar com o conhecimento da anatomia do arco aórtico e seus ramos colaterais. Foram estudados quatro animais, sendo 2 machos e 2 fêmeas oriundos da Mina de Bauxita, Paragominas, Pará, Brasil/Terra Ltda, sob autorização da SEMA-PA nº 455/2009, que morreram por causas naturais. O sistema arterial foi preenchido com látex corado em vermelho e fixado em solução aquosa de formoldeído 10%. O arco aórtico de Cerdocyon thous apresentou em sua origem apenas dois vasos, o tronco braquiocefálico e a artéria subclávia esquerda. Do tronco braquiocefálico originou-se o tronco bicarotídeo, que se bifurcou nas artérias carótidas comum direita e esquerda, e artéria subclávia direita. Das artérias subclávias ocorreu a formação do tronco costocervical, artéria vertebral, artéria torácica interna, artéria cervical superficial e ao atingir o espaço axilar passa a ser chamada de artéria axilar em ambos os antímeros. Concluímos que o arco aórtico de Cerdocyon thous é similar ao de outros animais domésticos com relação ao número de ramificações em sua origem.


#2 - Anatomy and histology of the urinary tract in the capuchin monkey (Sapajus apella), 36(3):221-226

Abstract in English:

ABSTRACT.- Lima A.R., Guimarães S.B., Branco E., Giese E.G., Muniz J.A.P.C., Ricci R.E.G. & Miglino M.A. 2016. [Anatomy and histology of the urinary tract in the capuchin monkey (Sapajus apella).] Anatomia e histologia do trato urinário do macaco-prego (Sapajus apella). Pesquisa Veterinária Brasileira 36(3):221-226. Laboratório de Pesquisa Morfológica Animal, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Av. Pres. Tancredo Neves 2501, Montese, Belém, PA 66077-530, Bra­zil. E-mail: vetlima@uol.com.br Sapajus apella is a primate of the New World of midsize and with geographical distribution from South America to Argentina. Good models for the study and in recent years have been widely used for this purpose. The progressive destruction of the natural habitat of these animals has led to migrate to other regions, thus making them more susceptible to hunting predator. The need for the preservation of wild species arouses interest by a greater anatomic and clinical knowledge of these animals. The present study was aimed to examine and describe the morphological aspects, as far as the macroscopic and microscopic anatomy of the organs of the urinary system of female Sapajus apella aiming to extend the anatomical knowledge for this species. Four females were used, from the National Center of Primates in Ananindeua - PA. The urinary system of S. apella has similar characteristics to other primates both human and non-human and domestic animals. The kidneys showed macroscopic aspects similar to the kidneys of humans, but with the same classification of other non-human primates and some domestic animals. The bladder was similar to domestic animals and primates in general, human and non-human. The same occurred when we analyze these components histologically.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Lima A.R., Guimarães S.B., Branco E., Giese E.G., Muniz J.A.P.C., Ricci R.E.G. & Miglino M.A. 2016. [Anatomy and histology of the urinary tract in the capuchin monkey (Sapajus apella).] Anatomia e histologia do trato urinário do macaco-prego (Sapajus apella). Pesquisa Veterinária Brasileira 36(3):221-226. Laboratório de Pesquisa Morfológica Animal, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Av. Pres. Tancredo Neves 2501, Montese, Belém, PA 66077-530, Bra­zil. E-mail: vetlima@uol.com.br Sapajus apella é um primata do Novo Mundo de porte médio e com distribuição geográfica desde a América do Sul até a Argentina. São bons modelos para estudo e nos últimos anos vêm sendo amplamente utilizados para este fim. A destruição progressiva do habitat natural desses animais os tem levado a migrarem para outras regiões, tornando-os, assim, mais susceptíveis à caça predatória. A necessidade de preservação das espécies silvestres desperta interesse por um maior conhecimento anatômico e clínico para estes animais. O presente estudo teve como objetivo examinar e descrever os aspectos morfológicos, quanto a anatomia macroscópica e microscópica dos órgãos do sistema urinário de fêmeas da espécie Sapajus apella visando estender o conhecimento anatômico para esta espécie. Foram utilizadas quatro fêmeas, oriundas do Centro Nacional de Primatas de Ananindeua/PA. istema urinário de S. apella apresenta características similares a outros primatas tanto humanos quanto não humanos e aos animais domésticos. Os rins apresentaram aspectos macroscópicos semelhantes aos rins de humanos, mas com a mesma classificação de outros primatas não humanos e alguns animais domésticos. A bexiga assemelhou-se aos animais domésticos e aos primatas de maneira geral, humano e não humano. O mesmo ocorreu quando analisamos estes órgãos histologicamente.


#3 - Protocol for collection and isolation of bone marrow mononuclear cells in Chlorocebus aethiops, 36(2):119-122

Abstract in English:

ABSTRACT.- Branco E., Silva K.S.M., Assis M.F., Oliveira E.H.C., Lima A.R., Aquino A.C.G., Cabral R. & Miglino M.A. 2016. Protocol for collection and isolation of bone marrow mononuclear cells in Chlorocebus aethiops. Pesquisa Veterinária Brasileira 36(2):119-122. Instituto de Saúde e Produção Animal, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Av. Presidente Tancredo Neves 2501, Bairro Montese, Belém, PA 66077-530, Brazil. E-mail: ebranco.ufra@gmail.com Chlorocebus aethiops is a species of non-human primate frequently used in biomedical research. Some research involves this species as an experimental model for various diseases and possible treatment with stem cells. The bone marrow is one of the main sources of these cells and provides easy access. The aim of this study was to standardize the protocol of collection and separation of bone marrow in C. aethiops. Ten animals were submitted to puncture of bone marrow with access to the iliac crest and cell separation by density gradient. The bone marrow of C. aethiops had an average of 97% viability. From the results achieved, we can conclude that C. aethiops is an excellent model to obtain and isolate mononuclear cells from bone marrow, fostering several studies in the field of cell therapy.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Branco E., Silva K.S.M., Assis M.F., Oliveira E.H.C., Lima A.R., Aquino A.C.G., Cabral R. & Miglino M.A. 2016. Protocol for collection and isolation of bone marrow mononuclear cells in Chlorocebus aethiops. [Protocolo para colheita e isolamento de células mononucleares de medula óssea em Chlorocebus aethiops.] Pesquisa Veterinária Brasileira 36(2):119-122. Instituto de Saúde e Produção Animal, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Av. Presidente Tancredo Neves 2501, Bairro Montese, Belém, PA 66077-530, Brazil. E-mail: ebranco.ufra@gmail.com Chlorocebus aethiops é uma espécie de primata não humano frequentemente utilizados em pesquisa biomédica. Algumas pesquisas envolve esta espécie como modelo experimental para várias doenças e possível tratamento com células-tronco. A medula óssea é uma das principais fontes destas células e proporciona fácil acesso. O objetivo deste estudo foi o de padronizar o protocolo de coleta e separação de medula óssea em C. aethiops. Dez animais foram submetidos a punção de medula óssea com acesso à crista ilíaca e separação de células por gradiente de densidade. A medula óssea de C. aethiops tinha uma média de 97% de viabilidade. A partir dos resultados obtidos, podemos concluir que C. aethiops é um excelente modelo para obter e isolar células mononucleares da medula óssea, promovendo vários estudos no campo da terapia celular.


#4 - Morphological and morphometric trachea sloth (Bradypus variegatus): knowledge for emergency procedures, 35(2):193-198

Abstract in English:

ABSTRACT.- Faro T.A.S., Lima A.R., Messias A.C., Cabral R., Giese E.G., Matos E.R. & Branco E. 2015. [Morphological and morphometric trachea sloth (Bradypus variegatus): knowledge for emergency procedures.] Morfologia e morfometria da traqueia da preguiça (Bradypus variegatus): conhecimentos para procedimentos de emergência. Pesquisa Veterinária Brasileira 35(2):193-198. Setor de Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos e Selvagens, Instituto de Saúde e Produção Animal, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Belém, PA 66077-530, Brazil. E-mail: ebranco.ufra@gmail.com As the sloth (Bradypus variegatus) is a little studied species, especially from a morphological point of view, this research aimed to define the anatomy of its trachea. The information would facilitate the selection of a proper endotracheal tube, laryngeal mask or tracheostomy tube for anesthesia and emergency procedures, since it appeared to have a special morphology. Eleven young animals of different ages were investigated, four males and seven females, obtained from the Emilio Goeldi Museum and donated to UFRA. The specimens were infused intramuscularly with 10% aqueous formaldehyde for preservation and were later dissected at the cervico-thoracic level, by mesoscopia, exposing the area from the larynx to the right and left primary bronchi at the hilum. The tracheae were divided into five regions (cervical, first flexure, second flexure, third flexure, and carina) for which length and width were measured, as well as the total tracheal length. Sharp windings were seen in the middle caudal portion, including the carina. The average tracheal length was 14.6 cm. Microscopically, the trachea was made up of separate plates of hyaline cartilage forming each ring, lined with ciliated epithelium. Despite the trachea of the common sloth displaying the same lining pattern found in other animals, there are no reports in the literature of other species having a macroscopic morphology as described here, which leads us to suggest, where appropriate access to emergency ventilation, the practice of IOT and not tracheostomy.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Faro T.A.S., Lima A.R., Messias A.C., Cabral R., Giese E.G., Matos E.R. & Branco E. 2015. [Morphological and morphometric trachea sloth (Bradypus variegatus): knowledge for emergency procedures.] Morfologia e morfometria da traqueia da preguiça (Bradypus variegatus): conhecimentos para procedimentos de emergência. Pesquisa Veterinária Brasileira 35(2):193-198. Setor de Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos e Selvagens, Instituto de Saúde e Produção Animal, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Belém, PA 66077-530, Brazil. E-mail: ebranco.ufra@gmail.com Por ser uma espécie pouco estudada, principalmente do ponto de vista morfológico, objetivou-se conhecer a anatomia da traqueia da preguiça (Bradypus variegatus) a fim de fornecer informações para facilitar a eleição de tubo endotraqueal adequado, máscara laríngea ou cânula de traqueostomia para anestesia e procedimentos de emergência, uma vez que a mesma revelou-se possuidora de uma morfologia especial. Foram investigados 11animais jovens de idades diferentes, sendo quatro machos e sete fêmeas, provenientes do Museu Emilio Goeldi e doados a UFRA. Os exemplares foram perfundidos via intramuscular com solução aquosa de formol a 10% para fins de conservação e posteriormente foram dissecados em nível cervico-torácico, por meio de mesoscopia, expondo-se desde a laringe até os brônquios principais direito e esquerdo ao nível do hilo pulmonar. As traqueias foram divididas em cinco regiões (região cervical, região da primeira flexura, região da segunda flexura, região da terceira flexura e região da carina) as quais foram mensuradas altura e largura, assim como o comprimento traqueal total e parte do material foi submetido à técnicas de rotina histológica. Macroscopicamente, destacou-se a presença de sinuosidades acentuadas em porção médio caudal, contemplando a carina. O comprimento médio traqueal foi de 14,6cm. Microscopicamente, a traqueia era constituída por placas separadas de cartilagem hialina constituindo cada anel, sendo revestido por epitélio estratificado ciliado. Apesar da traqueia da preguiça comum apresentar revestimento padrão encontrado na traqueia de outros animais, na literatura não há registros de outras espécies que tenham morfologia macroscópica nas condições descritas, o que nos leva a sugerir, quando necessário acesso para ventilação de emergência, a prática da IOT e não a de traqueostomia.


#5 - The collateral branches from abdominal aorta in ocelot (Leopardus pardalis), 34(5):491-495

Abstract in English:

ABSTRACT.- Pinheiro L.L., Araújo E.B., Lima A.R., Martins D.M., Melul R., Souza A.C.B., Pereira L.C. & Branco E. 2014. [The collateral branches from abdominal aorta in ocelot (Leopardus pardalis).] Os ramos colaterais da aorta abdominal em jaguatirica (Leopardus pardalis). Pesquisa Veterinária Brasileira 34(5):491-495. Laboratório de Pesquisa Morfológica Animal, Universidade Federal Rural da Amazônia, Av. Presidente Tancredo Neves 2501, Belém, PA 66077-530, Brazil. E-mail: luanelopespinheiro@gmail.com The ocelot (Leopardus pardalis) is a species of wild cat that little has been investigated by their morphology. Thus, the study aimed to detail the origin and distribution of collateral branches from abdominal aorta this animal. We evaluated two exemplary, one male and one female, young, from Paragominas-PA, donated to Animal Morphology Research Laboratory (LaPMA) Federal Rural University of Amazonia (UFRA). The arterial system was filled with red latex and the bodies were preserved with buffered formaldehyde solution 10%. The abdominal aorta of L. pardalis originated between T12 and L1, and the celiac artery was first visceral branch in the craniocaudal direction, resulting in the hepatic a., gastric left a. and splenic a.. The caudal pancreaticoduodenal a., ileal aa., ileocolic aa., right and left renal aa., right and left adrenal aa., and. right and left ovarian aa. or testicular aa. were founded after. Parietally the abdominal aorta yielded an average of six lumbar branches, as well as frenicoabdominal aa., deep circumflex iliac aa. and external and internal iliac aa.. The abdominal aorta still originated the caudal mesenteric a., which is divided into the left colic a. and the cranial rectal a.. The left colic artery followed cranially parallel to the descending colon irrigating it, originating an average of 18 branches, and anastomosing with middle colic a.. The cranial rectal artery followed caudally emerging into eight branches uniting with the final portion of the descending colon and the rectum, together with the rectal middle a.. Finally, the abdominal aorta emerged as the terminal branch, the median sacral. The abdominal arterial vascularization of the ocelot is quite similar to that described in domestic cats, with differences in the number of jejunal arteries and origin of the renal arteries. The abdominal arterial vasculature of this species is quite similar to that described in domestic cats and other mammals, differing in number of the jejunal arteries and origin of the renal arteries.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Pinheiro L.L., Araújo E.B., Lima A.R., Martins D.M., Melul R., Souza A.C.B., Pereira L.C. & Branco E. 2014. [The collateral branches from abdominal aorta in ocelot (Leopardus pardalis).] Os ramos colaterais da aorta abdominal em jaguatirica (Leopardus pardalis). Pesquisa Veterinária Brasileira 34(5):491-495. Laboratório de Pesquisa Morfológica Animal, Universidade Federal Rural da Amazônia, Av. Presidente Tancredo Neves 2501, Belém, PA 66077-530, Brazil. E-mail: luanelopespinheiro@gmail.com A jaguatirica (Leopardus pardalis) é uma das espécies de felino silvestre que pouco foi investigada quanto a sua morfologia. Assim, o estudo objetivou detalhar a origem e distribuição dos ramos colaterais da aorta abdominal deste animal. Avaliou-se dois exemplares, sendo um macho e uma fêmea, jovens, provenientes de Paragominas-PA, doados ao Laboratório de Pesquisa Morfológica Animal (LaPMA) da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). O sistema arterial foi preenchido com látex pigmentado de vermelho e os cadáveres foram preservados com solução de formaldeído tamponado a 10%. A aorta abdominal do L. pardalis teve origem entre T12 e L1, sendo a artéria celíaca o primeiro ramo visceral no sentido crânio-caudal, resultando nas artérias hepática, gástrica esquerda e esplênica. A artéria mesentérica cranial surgiu como segundo ramo da aorta abdominal, originando as artérias jejunais. Na sequência localizamos artéria pancreáticoduodenal caudal, artérias ileais, artérias ileocólicas, artérias renais direita e esquerda, artérias adrenais direita e esquerda e artérias ováricas ou testiculares direita e esquerda. Parietalmente, a aorta abdominal originou em média seis ramos lombares, bem como a artéria frenicoabdominal, as artérias circunflexas ilíacas profundas e artérias ilíacas externa e interna. A aorta abdominal gerou ainda a artéria mesentérica caudal, a qual dividiu-se em artérias cólica esquerda e retal cranial. A artéria cólica esquerda seguiu cranialmente paralela ao cólon descendente irrigando-o, originando em média 18 ramos, e anastomosando-se com a artéria cólica média. A artéria retal cranial seguiu em direção caudal distribuindo oito ramos à porção final do cólon descendente e ao reto, e uniu-se com a artéria retal média. Por fim, a aorta abdominal emitiu como ramo terminal a artéria sacral mediana. A vascularização arterial abdominal desta espécie é bastante semelhante ao descrito em felinos domésticos e demais mamíferos, com diferenças quanto ao número de artérias jejunais e origem das artérias renais.


#6 - Topography of the conus medullari in tayra (Eira barbara) and their relevance in epidural anesthesia, 33(6):813-816

Abstract in English:

ABSTRACT.- Branco E.B., Lins F.L.M.L., Pereira L.C. & Lima A.R. 2013. [Topography of the conus medullari in tayra (Eira barbara) and their relevance in epidural anesthesia.] Topografia do cone medular da irara (Eira barbara) e sua relevância em anestesias epidurais. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(6):813-816. Laboratório de Pesquisa Morfológica Animal, Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Belém PA 66077-530, Brazil. E-mail: ebranco.ufra@gmail.com Mainly found in South America, tayra is a carnivore belonging to the Mustelidae family, of which is little information regarding its morphology in general. The study aimed to characterize the topography of the medullar cone in order to subsidize epidural anesthetic interventions, since the clinics of wild animals is growing each day. We studied three adult male tayras from the Bauxite Mine area of Paragominas, donated to the Research Laboratory of Animal Morphology, Federal Rural University of Amazonia, Belém. They were x-rayed and dissected at the lumbosacral level to expose the medullar cone, which was found between L4-L6 with an average length of 4.31cm. This led us to suggest the sacrococcygeal region as ideal site for practice of epidural anesthesia in this species.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Branco E.B., Lins F.L.M.L., Pereira L.C. & Lima A.R. 2013. [Topography of the conus medullari in tayra (Eira barbara) and their relevance in epidural anesthesia.] Topografia do cone medular da irara (Eira barbara) e sua relevância em anestesias epidurais. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(6):813-816. Laboratório de Pesquisa Morfológica Animal, Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Belém PA 66077-530, Brazil. E-mail: ebranco.ufra@gmail.com Encontrada principalmente na América do Sul, a irara é um carnívoro pertencente à família Mustelidae, a qual pouco se tem informações sobre sua morfologia de forma geral. Diante disso, objetivou-se conhecer melhor parte do sistema nervoso desta espécie, mais precisamente a topografia do cone medular, a fim de subsidiar intervenções anestésicas peridurais nesta, uma vez que a clínica de animais selvagens vem crescendo a cada dia. Foram estudados três exemplares machos, adultos, provenientes da área de Mina Bauxita, Paragominas, doados ao Laboratório de Pesquisa Morfológica Animal (LaPMA), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Belém, os quais foram radiografados e dissecados ao nível lombossacral, seguido de exposição do cone medular. Este, por sua vez, situou-se entre L4-L6 possuindo comprimento médio de 4,31cm, o que nos levou a sugerir a região sacrococcígea como ponde ideal para prática de anestesias epidurais nesta espécie.


#7 - Origin and distribution of the brachial plexus of Saimiri sciureus, 32(12):1351-1354

Abstract in English:

ABSTRACT.- Araújo E.B., Lima A.R., Pinheiro L.L., Muniz J.A.P.C., Imbeloni A. & Branco E. 2012. [Origin and distribution of the brachial plexus of Saimiri sciureus.] Origem e distribuição do plexo braquial de Saimiri sciureus. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(12):1351-1354. Setor de Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos e Selvagens do Instituto de Saúde e Produção Animal, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Belém, PA 66077-530, Brazil. E-mail: ebranco.ufra@gmail.com The authors described the origin and composition of the brachial plexus of four Saimiri sciureus, from the National Primate Center (Cenp), Ananindeua/PA, which were fixed with formaldehyde and dissected. Findings revealed that the brachial plexus of this species is composed by nervous fibers from the roots of cervical vertebrae C4 to C8 and thoracic vertebrae T1, and organized into four branchs. Each branch has formed a nerve or a group of nerves, the origin was varied between animals, mostly were found the cranial trunk originate the subclavian nerve; the medium-cranial originate the suprascapular, subscapular, part of radial and in some cases the axillary, musculocutaneous and median nerves; the medium-caudal trunk originate part of radial nerve and in some cases the axillary, musculocutaneous, median, thoracodorsal, ulnar and medial cutaneous of forearm nerves, the last two nerves also originate from the caudal trunk.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Araújo E.B., Lima A.R., Pinheiro L.L., Muniz J.A.P.C., Imbeloni A. & Branco E. 2012. [Origin and distribution of the brachial plexus of Saimiri sciureus.] Origem e distribuição do plexo braquial de Saimiri sciureus. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(12):1351-1354. Setor de Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos e Selvagens do Instituto de Saúde e Produção Animal, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Belém, PA 66077-530, Brazil. E-mail: ebranco.ufra@gmail.com Os autores descreveram a origem e composição do plexo braquial de quatro Saimiri sciureus, pertencentes ao Centro Nacional de Primatas (Cenp), Ananindeua/PA, os quais foram fixados com formaldeído e dissecados. Os achados revelaram que o plexo braquial desta espécie é constituído por fibras neurais provenientes da união das raízes dorsais e ventrais das vértebras cervicais C4 a C8 e torácica T1, e organizado em quatro troncos. Cada tronco formou um nervo ou um grupo de nervos, cuja origem variou entre os animais; na maioria, foi encontrado o tronco cranial originando o nervo subclávio, o tronco médio-cranial dando origem aos nervos supraescapular, subescapular, parte do radial, e em alguns casos ao nervo axilar, nervo musculocutâneo e ao nervo mediano; o tronco médio-caudal formou parte do nervo radial, e em alguns casos os nervos axilar, nervo musculocutâneo, nervo mediano, nervo toracodorsal, nervo ulnar e nervo cutâneo medial do antebraço, sendo os dois últimos também originados no tronco caudal.


#8 - Saimiri sciureus’ hard palate morphology, 32(5):459-462

Abstract in English:

ABSTRACT.- Lima A.R., Fioretto E.T., Imbeloni A.A. & Branco E. 2012. Saimiri sciureus’ hard palate morphology. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(5):459-462. Instituto de Saúde e Produção Animal, Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Belém, PA 66077-530, Brazil. E-mail: ana.lima@ufra.edu.br Primate order includes around 180 species. Morphological aspects of New World non-human primates (NHP) have been extensively investigated since last century. General commonsense describes oral cavity adaptations according to diet and feeding, dentition, tongue projection and head shape. Morphological appearance and dimension of the hard palate have been outstanding as interest in many species including man. Six young Saimiri sciureus hard palate were investigated. We measured the hard palate distance (HL), intercanine distance (ICD), intermolar distance (IMD), and interpremolar distance (IPD). Complete and incomplete palatine crests were quantified. We believe that better understanding of the mouth roof morphology will contribute to improve the management of captive animal´s diet in order to re-introduce the animals in its habitat.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Lima A.R., Fioretto E.T., Imbeloni A.A. & Branco E. 2012. Saimiri sciureus’ hard palate morphology. [Morfologia do palato duro de Saimiri sciureus.] Pesquisa Veterinária Brasileira 32(5):459-462. Instituto de Saúde e Produção Animal, Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Belém, PA 66077-530, Brazil. E-mail: ana.lima@ufra.edu.br A ordem dos primatas inclui ao redor de 180 espécies, os aspectos morfológicos dos primatas não humanos do Novo Mundo tem sido investigados extensivamente desde o último século. O senso comum descreve adaptações na cavidade oral de acordo com a dieta e alimentação, dentição, projeção da língua e formato da cabeça. A aparência morfológica e a dimensão do palato duro demonstram interesses para muitas espécies incluindo o homem. Foram investigados seis palatos de Saimiri sciureus jovens os quais foram mensurados: o comprimento do palato duro (HL); a distância intercaninos (ICD); a distância intermolares (IMD) e, a distância interpremolar (IPD). As cristas palatinas completas e incompletas foram quantificadas. Nós acreditamos que para o melhor entendimento da morfologia da boca pode contribuir para melhorar a dieta dos animais mantidos em cativeiro a fim de introduzir estes animais em seu habitat.


#9 - Macroscopic aspects of Saimiri sciureus dura mater, 31(Supl.1):7-10

Abstract in English:

ABSTRACT.- Barcellos F.M., Branco E., Fioretto E.T., Imbeloni A.A., Muniz J.A.P.C. & Lima A.R. 2011. Macroscopic aspects of Saimiri sciureus dura mater. Pesquisa Veterinária Brasileira 31(Supl.1):7-10. Instituto de Saúde e Produção Animal, Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Belém, PA 66077-530, Brazil. E-mail: erika.branco@ufra.edu.br Saimiri sciureus is a small New World primate (NHP) commonly called macaco-de-cheiro that inhabits the tropical forests of the Amazon basin. Anatomical features are not well studied in most primates, and the encephalic morphology and related structures are still quite unknown. Comparative anatomy of the meninges in South American primates is still scarce. Dura mater, arachnoid and pia mater are a group of stratified layers that surrounds and promotes protection to the medulla spinalis. This study aimed to shed light on the anatomy of dura mater in Samiri sciureus in order to contribute to the neuroscience in primates. We investigated three young females and two males of S. sciureus. Specimens were fixed through perfusion with a 10% formaldehyde aqueous solution. In S. sciureus encephalus few gyrus and circunvolutions, and a very delicate system consisting of eight sinus venosus was found between the dura mater layers. Based on our findings, we can conclude that the Saimiri sciureus dura mater is quite similar to other mammals, however we detected a new sinus venosus formation at the level of parietal bone, named sinus parietalis, what appears to be its first description.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Barcellos F.M., Branco E., Fioretto E.T., Imbeloni A.A., Muniz J.A.P.C. & Lima A.R. 2011. Macroscopic aspects of Saimiri sciureus dura mater. [Aspectos macroscópicos da dura mater de Saimiri sciureus.] Pesquisa Veterinária Brasileira 31(Supl.1):7-10. Instituto de Saúde e Produção Animal, Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Belém, PA 66077-530, Brazil. E-mail: erika.branco@ufra.edu.br Saimiri sciureus, com nome comum de macaco-de-cheiro, é um pequeno primata do Novo Mundo (PNM) que habita as florestas tropicais da Bacia Amazônica. Os detalhes anatômicos de primatas são pouco conhecidos e a anatomia comparada de animais selvagens da América do Sul é escassa, mais especificamente, sobre as meninges de PNM. Meninges pertencem a um sistema de membrana responsável por envolver e proteger o Sistema Nervoso Central; consiste em três membranas: dura mater, aracnoide e pia mater. Este estudo objetivou a elucidação do comportamento anatômico da dura mater de S. sciureus com o intuito de contribuir para a área de neurociências em primatas. Foram investigados três fêmeas e dois machos jovnes de S. sciureus. Os espécimes de meninges foram fixados por perfusão usando solução aquosa 10% de formaldeído. O encéfalo de S. sciureus demonstrou um número baixo de giros e circunvoluções, e um sistema delicado de oito seios venosos foi verificado entre as camadas da dura mater. Baseados em nossos achados podemos concluir que a dura mater de S. sciureus é similar aos de outros mamíferos, no entanto, apresenta a formação de um novo seio venoso em nível ao osso parietal, sendo denominado de seio parietal. Isto parece ser a primeira descrição deste seio.


#10 - Topography of the conus medullaris in Sloths, 31(7):627-630

Abstract in English:

ABSTRACT.- Lima A.R., Costa A.M., Fioretto E.T., Santiago H.R.V., Carmo D.C. & Branco E. 2011. [Topography of the conus medullaris in Sloths.] Topografia do cone medular da preguiça. Pesquisa Veterinária Brasileira 31(7):627-630. Instituto de Saúde e Produção Animal, Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Belém, PA 66077-530, Brazil. E-mail: vetlima@uol.com.br Caudal anaesthesia was initially proposed in 1926, since when techniques have been evolved for lumbar and sacral anaesthesia. Essentially, epidural anaesthesia demands regional anatomy knowledge. We aimed to determine medullar conus topography in sloth (Bradipus variegatus), in order to supply information for epidural anaesthesia in this species. Four adult sloths were investigated, two males and two females, that died from natural causes and were donated by the Zoobotanic Park of Emilio Goeldi Museum, Belém/Pará. It was observed that the medullar conus lies between L3 and S1vertebrae, average length measuring 2.7cm, and that the lumbar swelling is located between L1 and L3 with an average length of 1.0cm. We concluded that the most appropriate site to perform epidural anesthesia in sloths is from L1 to L3 vertebral spaces.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Lima A.R., Costa A.M., Fioretto E.T., Santiago H.R.V., Carmo D.C. & Branco E. 2011. [Topography of the conus medullaris in Sloths.] Topografia do cone medular da preguiça. Pesquisa Veterinária Brasileira 31(7):627-630. Instituto de Saúde e Produção Animal, Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Belém, PA 66077-530, Brazil. E-mail: vetlima@uol.com.br A anestesia caudal foi proposta pela primeira vez em 1926 e diversas técnicas foram desenvolvidas para anestesiar os nervos espinhais lombares e sacrais. Os métodos para anestesia epidural exigem conhecimento da anatomia da região envolvida. Desta forma, objetivou-se determinar a topografia do cone medular da preguiça (Bradipus variegatus), para fornecer recursos aos profissionais da área clínica para que, desta forma, seja possível a realização de anestesia epidural nesta espécie silvestre de nossa fauna. Foram dissecados quatro exemplares adultos de preguiça, dois machos e duas fêmeas que foram a óbito por causas naturais e obtidos junto ao Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emilio Goeldi, Belém/Pará. Após a dissecação observou-se que o cone medular encontra-se entre as vértebras L3 e S1 com comprimento médio de 2,7cm, e a intumescência lombar apresentou comprimento médio de 1,0cm, estando localizada entre L1 e L3 nos quatro animais estudados. Desta forma, conclui-se que o melhor local para a realização de anestesia epidural na preguiça está entre as vértebras L1 e L3.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV